France to replace youth job law
Em França, e depois de duas semanas, caóticas, de protestos e manifestações a nível nacional, e com mais uma "super-manifestação" marcada para esta terça-feira, em Paris, o presidente francês, Jacques Chirac, e os seus ministros, decidiram, finalmente, dar a mão a torcer, e desfazer, a controversa lei, conhecida como, o Contrato de Primeiro Trabalho (ou Contrat Premiere Embauche).
5 comentários:
Pois e, "o povo unido nao foi vencido"... Mas em vez de vencidos, ficam desempregados. A Franca tem uma taxa de desemprego >20% entre os jovens e depois de ver esses malucos a solta concerteza que os empregadores ficaram ainda com menos vontade de os empregar.
Não considero, que seja com leis destas, totalmente injustas e desajeitadas, que se vai melhorar o desemprego juvenil, em França. Afinal de contas, andou-se a lutar pelos direitos do pluretariado (e dos trabalhadores), durante anos e anos, para agora, assim de mão beijada, dar a oportunidade às empresas, de "renovar" o seu stock de empregados temporários, assim que lhes apetecer?
Não considero, que seja com leis destas, totalmente injustas e desajeitadas, que se vai melhorar o desemprego juvenil, em França. Afinal de contas, andou-se a lutar pelos direitos do pluretariado e do trabalhador, durante anos e anos, para agora, assim de mão beijada, dar a oportunidade às empresas, de "renovar" o seu stock de empregados temporários, assim que lhes apetecer?
A questao e que, se e impossivel de despedir trabalhadores incompetentes, muito poucas empresas se arriscam a contratar um jovem sem experiencia (que pode ou nao ser incompetente). Compara taxa de desemprego na Irlanda, Hong Kong, Inglaterra ou Estados Unidos -- todos paises onde e relativamente facil de despedir pessoal incompetente -- com Franca, Alemanha ou Portugal onde a situacao e mais complicada.
O resultado de fazer com que todos os empregos sejam permanentes, e que ha menos empregos. (E posso garantir-te que em qualquer dos paises onde e facil despedir trabalhadores, a maior parte dos trabalhadores nao e despedida, porque nenhuma empresa quer perder um trabalhador qualificado e que sabe fazer o seu papel).
Uma empresa dispensa perfeitamente um trabalhador qualificado se houver outro a disposicao, igualmente qualificado. Essa e a realidade. E um trabalhador permanente e uma despesa que todas as empresas gostam de evitar. E o trabalho temporario e uma optima forma de contornar o esquema e nao assegurar aos trabalhadores os seus direitos. E se ja hoje, sem aquela lei, temos milhares de jovens (competentes e qualificados!) em situacoes de absoluto sub-emprego, como seria depois dessa lei?
Pensar que com esta lei so os incompetentes nao verao os seus postos assegurados ... eh esquecer que ha postos perfeitamente substituiveis, onde, entre um trabalhador altamente competente e qualificado e permanente, muitas empresas preferem ter um minimamente competente que va dando conta do recado ... ate ser altura de rodar para o proximo. eh, tambem, nao olhar para a realidade, e ignorar os milhares de jovens competentes e qualificados com uma situacao profissional absolutamente instavel e injusta que tende a prolongar-se indefinidamente.
alem do mais, a nao aprovacao dessa lei nao vai fazer com que todos os empregos sejam permanentes, portanto nao ha motivo para essa preocupacao.
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