Fanatismo Religioso

Hoje, aponto as baterias.... ao Opus Dei. A religião é um tema fascinante, que muito e muito pode provocar, como aliás, já provocou, ao longo de séculos de existência. Desde as cruzadas, aos mais recentes manifestos, por causa de uns cartoons, a religião é fascinante, e por vezes perigosa. Muito Perigosa. Aproxima-se ai o lançamento, em filme, do Código de Da Vinci, e tal como a Igreja Católica, na Paixão de Cristo, o Opus Dei, tenta, também ele, lavar as suas mãos, e assim desmarcar-se desse filme. Mas porquê? Temem algo? É verdade aquilo que o filme retrata?

O Opus Dei é, para uns, uma seita religiosa, para outros, um culto religioso e para outros ainda, uma filosofia. Sem querer tomar partido, de qualquer uma destas três destintas vistas, o Opus Dei, como tal, evolui. Evolui e tem de Evoluir. Como todos as seitas, cultos, filosofias. Para tal, procura recrutas. Procura recrutras, todos os dias. Procura recrutas, porque se não o fizer, acabará, por terminar. Mas, não só procura recrutas, como também, os usa, aos recrutas, para também eles, recrutarem. E é aqui que se metem algumas questões algo dúbias. Será que vale tudo para efectuar essas recrutas?

Estás interessado em ser recrutado? Sim ou Não? Se Sim, foi esta, uma escolha tua, ou foi, já ela, uma escolha do teus pais? Se foi tua, que idade tinhas quando te começaram a abrir os olhos para o Opus Dei? Muito bem, tá tudo...

Hoje, no meio do nada, a minha irmã veio-me perguntar se eu acreditava no Código da Vinci. Ontem, tive esta conversa, em Santos, com um amigo meu. O Código é um romance. Logo, é ficção. Eu respondi-lhes que nem tudo o que está no código é verdade, mas que infelizmente, havia, e há, ainda, muitas questões por responder, pela Igreja. O Livro é ficção, mas, contem, também ele, certos factos reais. Um deles, e que a minha irmã discordava, é o uso da Mortificação Corporal. Não é um uso exclusivo do Opus Dei, nem um uso exclusivo da Religão Católica. Não é um uso obrigatório. É um uso facultativo. Usa quem quer. Usa quem é completamente cego. Usa quem é completamente maluco. Mas prontos, O Mundo é Maluco!

Venho de uma familia maioritariamente Católica. Uns praticantes outros não-praticantes, se é que existe tal termo. Mas enfim, a religião, é, em casa, um tema morto. Morto, porque o fanatismo religioso assim o faz. Morto, porque o fanatismo religioso, não dá espaço a discussões religiosas. Morto, porque o fanatismo religioso, desgastou a própria religão. Morto, porque o fanatismo religioso, é uma realidade. E sendo uma realidade, e sendo um fanatismo, não é bom, nem levará a algum lado. Morto, porque esse mesmo fanatismo, se contradiz. Morto, porque, a Religião Católica, é uma Farsa. A Religião, é o ópio do Povo. Mas, infelizmente, o ópio é uma droga. Uma má droga... Mas como todas as drogas, tem os seus viciados. Uns mais que os outros.

A Religião Católica, não acompanha o envelhecimento da humanidade e, consequentemente, o despertar dos novos tempos, o aparecer de novas ideias. O aparecer de novos desafios. O aparecer de novos factos. É Contraditória. É Injusta. É Cruel. É Ilusionista. É Cobarde. É Falsa...

A Igreja Católica é, a Instituição (no fundo, eles não passam disso, de uma Instituição), com mais riqueza, a nível mundial. Mas, ao mesmo tempo, a Igreja Católica, é, também ela, a Instiuição, que mais fundos pede às pessoas, que mais chora e pedincha, seja para pagar as suas Igrejas, e seus respectivos acessórios, para pagar os seus Padres, para esconder os seus Segredos, para pagar as suas Missões, etc. A Igreja Católica seria capaz, por si só, de acabar com a pobreza em todo o Mundo. Mas, como é obvio, não o faz.